Sequência dos acontecimentos que marcarão o Fim dos Tempos


Algo que fascina e intriga qualquer estudante da Bíblia são as profecias, principalmente aquelas que ainda estão por se cumprir. Como adventistas, temos uma visão muito ampla dos acontecimentos finais da história. Tão ampla que, às vezes, nos perdemos em meio ao grande volume de informações. Para não se confundir, você encontra a seguir uma visão panorâmica dos eventos que antecederão a segunda vinda de Cristo. A sequência não é rígida, mas procura seguir a ordem mais lógica e natural dos acontecimentos mencionados na Bíblia e nos escritos de Ellen White. Momentos difíceis nos aguardam no futuro, mas a felicidade de estar com Jesus compensará tudo.

1. REAVIVAMENTO E REFORMA
Significa a completa mudança de mentalidade, hábitos e práticas entre o povo de Deus. Requisito para a chuva serôdia, só ocorrerá por meio de verdadeira conversão (Jl 2:12; 13, 23, 28, 29). 

2. CHUVA SERÔDIA 
Concessão especial do poder do Espírito Santo, é semelhante à experiência do Pentecostes (Jl 2:23, 28-31; At 2) e indispensável para a conclusão da missão. Requer profunda consagração (Jl 2:12, 13, 15-17). 

3. ALTO CLAMOR
Como resultado da chuva serôdia, a igreja desperta e se envolve intensamente na pregação global do evangelho eterno (Ap 14:6-12; 18:1), dando oportunidade para cada ser humano decidir sobre a própria salvação (Mt 24:14; Mc 16:15).

4. SACUDIDURA
A mornidão espiritual, as falsas doutrinas, a crise final e a perseguição gerada pelo decreto dominical vão "peneirar" o povo de Deus. O "trigo" permanece na igreja enquanto o "joio" sai dela e se une aos perseguidores (Am 9:9; Mt 13:24-30).

5. SELAMENTO
Conduzido pelo Espírito Santo, esse processo se inicia na conversão e termina com a morte do crente ou o fim do juízo pré-advento (Ef 1:13; 4:30). O selo invisível, que prepara a pessoa para o tempo da angústia (Ap 7:2 3), confirma que ela pertence a Deus e é fiel à Sua lei (Is 8:16; Ez 20:20).

6. DECRETO DOMINICAL E PERSEGUIÇÃO
A união do poder religioso (papado) com o político (Estados Unidos) resultará na imposição por lei da guarda do domingo (Ap 13). Os guardadores da lei de Deus serão perseguidos e terão que fugir das grandes cidades.

7. ENGANOS SATÂNICOS
O inimigo concentrará seus maiores esforços nos últimos dias, usando principalmente o espiritismo e o protestantismo desvirtuado. Porém, o clímax do engano ocorrerá no tempo de angústia, quando ele imitará os milagres e o retorno de Cristo (2Co 11:14; Mt 24:23-27).

8. TEMPO DE ANGÚSTIA PRÉVIO
Breve período, possivelmente entre o decreto dominical e o fechamento da porta da graça, quando tribulações deixarão o mundo perplexo (Lc 21:25, 26; Ellen G. White - Primeiros Escritos, p. 85, 86).

9. FIM DO TEMPO DA GRAÇA
Quando Cristo concluir o juízo pré-advento no Céu, os salvos terão sido selados na Terra e o destino eterno de cada ser humano estará definido (Ap 22:11). O Espírito Santo deixará de atuar no coração dos ímpios e começará o tempo de angústia e o derramamento das pragas.

10. TEMPO DE ANGÚSTIA E AS SETE PRAGAS
Depois de terminada a intercessão no Céu (Ap 15:5-8), haverá um período de aflição sem precedentes (Dn 12:1), em que os anjos não mais conterão a fúria dos homens, da natureza e do mal (Ap 7:1-3). As sete pragas castigarão apenas os ímpios. Com exceção, talvez, da sexta e sétima pragas, esses flagelos não terão alcance global (Ap 16).

11. DECRETO DE MORTE
Os ímpios culparão o povo de Deus pelas pragas. Os fiéis serão perseguidos com o apoio de um decreto de morte promulgado pela coalizão entre as duas bestas de Apocalipse 13.

12. ANGÚSTIA DE JACÓ
Com a perseguição batendo à porta, o povo de Deus passará por um breve período de intensa angústia, assim como Jacó (Gn 32:22-32; Jr 30:7). Eles clamarão pela certeza do perdão dos pecados e por livramento da perseguição. Deus estará com eles.

13. ARMAGEDOM
É a última batalha entre o bem e o mal, que incluirá aspectos políticos, militares e religiosos. Terá alcance global e ocorrerá entre a sexta e a sétima pragas (Ap 16:12-16). Cristo e seu povo triunfarão (Ap 19:11-21).

14. LIVRAMENTO
A sétima praga inclui relâmpagos, trovões, um terremoto gigantesco, chuva de granizo e outros fenômenos cataclísmicos (Ap 16:17-21). Colocará fim à perseguição e culminará com o juízo de Deus contra a Babilônia mística e a ressurreição especial dos que precisam testemunhar a volta de Cristo (Dn 12:2; Ap 1:7).

15. SEGUNDA VINDA DE CRISTO
Ela será visível, audível e gloriosa. Jesus virá numa nuvem branca acompanhado de todos os seus anjos (Mt 24:30; Ap 1:7) para ressuscitar os justos mortos, transformar os justos vivos (1Co 15:51, 52), fulminar os ímpios (2Ts 2:8) e levar os salvos para o Céu (1Ts 4:16, 17). Lá eles passarão mil anos (Ap 20:4), e retornarão com Cristo à Terra para testemunhar a destruição de pecado e pecadores (Ap 20:5; 7-15) e a restauração do planeta, no qual irão morar eternamente (Ap 21:1-4).


Fontes: O Grande Conflito e Eventos Finais, de Ellen G. White; e Preparação para a Crise Final (CPB, 2011), de Fernando Chaij - Edição do texto: Eduardo Rueda (via Revista Adventista)

7 sinais de que seu filho está viciado em tecnologia

A medida que mais e mais famílias passam a dar iPads e smartphones aos seus filhos, mais e mais crianças começam a ficar viciadas. Vejam bem, o problema não é o uso da tecnologia, mas o tanto em que a criança fica exposta a ela.

Mas, em excesso, a dependência pode ser observada desde sintomas de abstinência física até o “perder o contato com o mundo exterior”.

Aqui vão 7 sinais de que sua criança pode estar viciada em tecnologia, segundo a Livescience.com, traduzido e adaptado pelo site Mamãe Plugada.

Caso perceba alguns pontos em comuns, não hesite em procurar ajuda:

1. ABSTINÊNCIA
Em um estudo de 2011, pesquisadores pediram a 1.000 estudantes universitários de todo o mundo para ficarem 24 horas sem usar seus smartphones, outros dispositivos móveis ou a Internet. Dentre os muitos sintomas relatados, tais como ansiedade e depressão, um estudante anônimo disse que ele ficou se coçando como um drogado, por querer pegar o smartphone e não poder. Se o seu filho está irritado, ansioso ou triste por muito tempo depois de ver o iPad retirado por você, pode estar havendo uma relação de dependência prejudicial.

2. TOLERÂNCIA
Assim como a heroína, viciados precisam de doses cada vez maiores para obterem o mesmo efeito, os usuários do iPad também podem desenvolver uma tolerância. As crianças que usavam o dispositivo por cerca de 10 minuto por dia, por exemplo, passam a precisar de uma hora, depois duas horas, depois três e assim o vício vai se instaurando…

3. PERDA DE INTERESSE
Se a criança que já gostava de jogar futebol ou subir em árvores começou a perder o interesse em atividades ao ar livre, isso pode ser sinal de inicio de um problema. A preferência ocasional pelo iPad em detrimento a outras atividades não é um problema; mas se sempre as telas estão ganhando de atividades deliciosas lá fora, é preciso ser observado.

4. FALTA DE CONTROLE
Viciados normalmente têm a incapacidade de controlar seu uso. E exatamente por crianças pequenas não serem notadamente reconhecidas pela sua capacidade de auto-controle, isso pode se tornar um problema se os pais não controlam por eles. Pais de crianças pequenas deve ser capazes de definir limites.

5. DECEPÇÃO
Outra bandeira vermelha do vício são crianças deitadas sobre o iPad, levando o smartphone para seus quartos ou outro esconderijo, ou ainda, enganando os membros da família para conseguir mais tempo com a tela.

6. CAPACIDADE DE LIDAR COM PROBLEMAS
Viciados costumam usar uma substância como uma forma de escapar de um estado de espírito ou sentimento negativo. As crianças PODEM estar usando smartphones em excesso para evitar lidar com as emoções tristes, estressantes ou sentimentos negativos. Por exemplo, se o seu filho sempre pega o iPad depois de presenciar uma briga de casal, ele pode estar lidando com suas emoções negativas usando o iPad.

7. PERDAS SOCIAIS
Perder relações significativas, começar a ir mal na escola, se esquivar de relacionamentos, de tentativas de novos desafios ou o mau desempenho no trabalho são todos os sinais de vício. Embora as crianças provavelmente não perderão o bônus de fim de ano ou o emprego por conta disso, elas podem estar perdendo amigos ou suas notas estarem indo para o ralo, parecendo que a criança está se separando do mundo ao seu redor, do mundo real.

É NORMAL OU NÃO É?
Por todos esses sintomas, é importante notar que as crianças mentalmente saudáveis, especialmente crianças pequenas, tornam-se um pouco obsessivas. Em crianças pequenas, especialmente, esses sintomas podem ser enormemente abrandados, se os pais estabelecerem limites. O fato de que os pais têm dificuldade para tirar o Ipad de uma criança de 3 anos não significa necessariamente que eles têm um viciado em casa: isso significa que o pai tem dificuldade em dizer não e, se os pais não podem intervir com uma criança tão pequena, terão que rezar quando a adolescência chegar, né?

Nota: A seguir, alguns importantes conselhos para os pais deixados por Ellen G. White:
"Para que as crianças e os jovens tenham saúde, alegria, vivacidade e músculos e cérebro bem desenvolvidos, convém que estejam muito ao ar livre, e tenham ocupação e recreação bem equilibradas." (Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, p. 83)
"Ensinai vossos filhos a raciocinar da causa para o efeito; mostrai-lhes que, se violarem as leis de seu ser, como consequência sofrerão doenças. Se com vossos esforços não puderdes ver melhora especial, não desanimeis; instruí pacientemente 'mandamento sobre mandamento ... regra sobre regra ... um pouco aqui, um pouco ali.' Prossegui até alcançar a vitória. Continuai a ensinar vossos filhos quanto ao próprio corpo, e como dele cuidar. A imprudência em relação à saúde física leva à imprudência no caráter moral." (Testimonies for the Church 2, p. 536, 537)
"A influência dominante no mundo, é consentir que os jovens sigam a inclinação natural de seu espírito. E quando são muito desenfreados na juventude, os pais dizem que hão de endireitar depois de algum tempo, e quando estiverem com dezesseis ou dezoito anos, raciocinarão por si, e deixarão seus maus hábitos, tornando-se afinal homens e mulheres úteis. Que engano! Permitem por anos que um inimigo semeie o jardim do coração, admitem que os errôneos princípios se desenvolvam e assim, em muitos casos, todo o labor empregado posteriormente naquele solo, nada aproveitará. Satanás é um astucioso e perseverante operário, um inimigo mortal. Quando quer que uma palavra inadvertida for dita para prejuízo da juventude, seja em lisonja, seja para fazê-los considerar com menos aversão a algum pecado, Satanás aproveita-se disto, e nutre a má semente, para que ela deite raiz e dê colheita abundante. Alguns pais têm permitido que os filhos formem maus hábitos, cujos vestígios poderão ser vistos através de toda a vida. Pesa sobre os pais esse pecado." (Testimonies for the Church 1, p. 403)

"Mas é necessário haver grande temperança nas diversões, bem como em qualquer outra ocupação. E o caráter desses entretenimentos deve ser cuidadosa e cabalmente considerado. Todo jovem deve perguntar-se a si mesmo: Que efeito terão essas diversões na saúde física, mental e moral? Ficará meu espírito tão absorvido que me esqueça de Deus? Deixarei de ter em mente a Sua glória?" (O Lar Adventista, p. 512)

Fonte: https://megaphoneadv.blogspot.com/

Como lidar com a crise


“Crise”. Com que frequência você tem ouvido essa palavra? Uma simples busca do termo no Google revela que, dos mais de 100 milhões de ocorrências, uma quantidade significativa se refere ao momento atual que o Brasil e o mundo enfrentam.

De fato, vivemos dias difíceis. Nem é preciso acompanhar os noticiários para perceber isso. Basta olhar ao redor. Em casa, na rua, no comércio e nas rodas de amigos, o clima é de apreensão e, nas igrejas, os pedidos desesperados de oração se avolumam. E não é somente a crise política e econômica que têm causado tanto transtorno. Paralelamente, continuamos convivendo com outras antigas conhecidas, como a crise na saúde, na educação e na segurança públicas; a crise moral da sociedade; e ainda outras de caráter mais pessoal, como crises familiares, psicológicas e emocionais. Em resumo, vivemos em crise!

Definição
Crise é sinônimo de dificuldade, adversidade, tensão, complicação, conflito, etc. A palavra praticamente não aparece na Bíblia, mas o conceito está presente do começo ao fim. Desde a rebelião de Lúcifer no Céu e a queda da humanidade no Éden (Ap 12:7-9; Gn 1-3), passando por toda a história do grande conflito e a cruz, até a vitória final de Deus sobre o pecado e o mal (Ap 19-22), as Escrituras apresentam os altos e baixos de um mundo em constante crise. Além do conceito, a Bíblia também contém a etimologia da palavra. “Crise” deriva do vocábulo grego krisis, que ocorre oito vezes no texto original do Novo Testamento, sempre com o sentido de juízo, julgamento ou decisão.

Nos escritos de Ellen White, o termo crisis, em inglês, aparece cerca de 50 vezes e é utilizado para definir diferentes situações, desde problemas circunstanciais na vida pessoal até momentos decisivos da história da redenção. Alguns exemplos do que Ellen White considerava crise:

- A luta e a agonia de Cristo no Getsêmani diante do fato de que estava em jogo o futuro da humanidade (O Desejado de Todas as Nações, p. 693).

- Os desafios enfrentados pela igreja primitiva em seu período formativo (Atos dos Apóstolos, p. 88, 405).

- Os momentos difíceis através dos quais Deus conduziu, conduz e conduzirá sua igreja (Review and Herald, 20 de setembro de 1892).

- O tempo atual, na iminência do fechamento da porta da graça, em que é urgente advertir as pessoas (Testemunhos Seletos, v. 2, p. 371).

- Os acontecimentos finais da história; o tempo de angústia; a futura perseguição do povo de Deus e a última batalha entre as forças do bem e do mal (Testemunhos Seletos, v. 2, p. 318-320; v. 3, p. 280; Profetas e Reis, p. 536).

- Lutas pessoais; provações e problemas em geral (Carta 47, 1889; Carta 70, 1894; Ciência do Bom Viver, p. 119).

- Crises financeiras (Conselhos Sobre Mordomia, p. 97).

Tanto na Bíblia quanto nas obras de Ellen White, a crise representa um momento crucial da vida ou da história, em que as decisões tomadas determinam o futuro, de forma positiva ou negativa.

Convivendo com a crise
Tempos críticos não são “privilégios” desta geração. A história da humanidade está pontilhada de momentos conturbados e angustiantes, sobretudo na trajetória da igreja. Jesus, que enfrentou as crises mais difíceis, foi quem previu que, neste mundo, teríamos aflições (Jo 16:33). Os heróis da fé tiveram que aprender a lidar com as intempéries da vida. Paulo, por exemplo, declarou: “Aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4:11-13, NVI).

As crises também fizeram parte da rotina dos pioneiros do adventismo. Numa época em que os pastores tinham que dividir o tempo entre a pregação do evangelho e o trabalho duro no campo, Tiago e Ellen White, como outros pioneiros, lutaram contra a pobreza, as terríveis privações, enfermidades e a perda de entes queridos. A situação financeira do casal era tão precária que, certa vez, ao remendar o casaco já remendado do esposo, Ellen afirmou que era difícil identificar o pano original das mangas (Vida e Ensinos, p. 116). Diante das dificuldades, ela chegou a questionar se Deus os havia abandonado, mas acabou concluindo que “os sofrimentos e as provações nos aproximam de Jesus” (Idem, p. 115).

Atitude certa
Sem dúvida, a melhor solução para enfrentar as crises da vida é apegar-se a Deus. Como mostram Lothar C. Hoch e Susana M. Rocca no livro Sofrimento, resiliência e fé: implicações para as relações de cuidado, a psicologia tem comprovado que a fé tem um papel fundamental na superação de dificuldades e experiências traumáticas.

No entanto, em meio ao turbilhão de uma crise, é normal que as pessoas tenham atitudes diferentes em relação à religião ou à espiritualidade. Há aqueles que, nos momentos de dificuldade, simplesmente abandonam a fé. Permitem que o desemprego, as contas atrasadas, a ameaça de despejo, as doenças ou os conflitos familiares os desanimem e os afastem de Deus e da igreja. As preocupações são tantas que a leitura da Bíblia e a oração são deixadas em segundo plano, quando não totalmente esquecidas.

No outro extremo, a segunda atitude é a daqueles que, quanto mais sofrem, mais se aproximam de Deus e das coisas espirituais. A pessoa que assume essa postura entende que sua única esperança está além deste mundo e que orações mais fervorosas, mais estudo da Bíblia e mais frequência à igreja poderão trazer bons resultados, seja na solução dos problemas ou em obter a força necessária para suportá-los.

A terceira atitude frente a momentos de crise é aquela em que a pessoa não abandona completamente a fé nem recorre a ela com maior intensidade, mas acaba adotando um comportamento intermediário, semelhante à mornidão da igreja de Laodiceia (Ap 3:14-18). Quem está nessa condição tem a consciência de que não pode viver sem Deus e sem a comunhão da igreja, por isso segue com suas práticas religiosas, mas de maneira mecânica, com o brilho ofuscado pelo excesso de preocupações.

Qual desses é o seu perfil? Como você tem reagido às provações da vida? Qual é o efeito da crise sobre sua fé?

Tempo de oportunidades
Na Bíblia, a crise e o sofrimento são comparados ao fogo que purifica o metal precioso de nossa fé (1Pe 1:6, 7; 4:12, 13; Rm 5:3-5; Hb 11:35-38; Tg 1:12). Ellen White escreveu que “as provações da vida são obreiras de Deus para remover de nosso caráter impurezas e arestas.” Segundo ela, só as pedras que o Mestre considera preciosas são submetidas ao desgastante processo de lapidação e polimento, para servirem “como colunas de um palácio” (O Maior Discurso de Cristo, p. 23, 24).

Thomas DeWitt Talmage, um dos grandes pregadores do século 19, resumiu de forma poética o resultado da crise na vida dos personagens bíblicos: “Quando Davi andava em fuga pelo deserto, ele estava sendo preparado para se tornar o suave cantor de Israel. A cova e a masmorra foram as melhores escolas em que José foi diplomado. O furacão que desmantelou a tenda de Jó e matou seus filhos preparou o homem de Uz para […] o magnífico poema que tem sido o encanto de todas as épocas. Não existe outro meio de extrair da palha o trigo, senão trilhando-a. Não há outro meio de purificar o ouro senão queimando-o” (One Thousand Best Gems, p.83).

Por mais difíceis e traumáticas que sejam, as crises podem ser encaradas como ocasiões de oportunidade de aprender, crescer e se fortalecer. As crises não duram para sempre, mas os frutos de decisões tomadas em tempos difíceis podem ser eternos. É preciso lembrar que, comparados à eternidade, nossos sofrimentos nesta vida são “leves e momentâneos”. Por isso, devemos fixar os olhos “não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno” (2Co 4:17, 18, NVI). 


Eduardo Rueda (via Revista Adventista)

É VERDADE


Tenho um professor que costuma repetir: aquilo que compartilhamos nas redes sociais diz mais a respeito de nós mesmos do que do autor original do conteúdo ou do conteúdo em si. A partir dessa reflexão concluo: se compartilhamos mentiras, estamos dando uma eloquente declaração sobre nossa relação com a verdade.

A Verdade era um assunto capital para Jesus. Ele disse que ela nos libertaria (João 8:32), que ela é a palavra de Deus, que nos santifica (João 17:17). São inúmeras as vezes que O vemos começar alguma declaração com a expressão “em verdade em verdade [assim, duas vezes, sublinhando!] vos digo”, e foi bastante claro ao afirmar que seria rejeitado justamente por falar a verdade (João 8:45). Ele diz que nossa adoração precisa ser em verdade (João 4:24) e que “todo aquele que é da verdade” ouve Sua voz (João 18:37 – ao que Pilatos, numa atitude bem pós-moderna e adequada aos nossos tempos aqui, deu de ombros perguntando “o que é a verdade?” e então virou as costas).

É de se esperar, portanto, que todos aqueles que seguem Alguém que Se descreveu como “o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6), tenham um apego considerável à verdade. O que se vê, contudo, é um festival de fake news compartilhada com alegria. Qualquer notícia absurda ou simplesmente inverídica, mas que confirma de alguma forma a visão de mundo desses cristãos, é abraçada com entusiasmo – e passada adiante. Cristãos, possivelmente mais do que outros grupos, não admitem sentar frente a frente com pessoas que partilham de outra cosmovisão para simplesmente conversar. No fundo, agem como quem tem medo de sua verdade não resistir ao escrutínio da razão ou aos fatos.

E, no entanto, Jesus Cristo é a Verdade. Como disse C. S. Lewis, ou Ele é aquilo que afirmou ser, ou é um louco, e os que temos de fato nos relacionado com Ele sabemos que não se trata da segunda hipótese, em absoluto. Logo, se temos andado e mantido uma relação estreita com Ele, temos interagido com nada menos que a Verdade (assim, com V maiúsculo). O que devia aumentar nossa confiança e nos impelir a comunicar com o outro, como Ele ordenou, porque sabia que isso ajudaria não só a alcançar alguns que não conhecem a Verdade, mas também depuraria aquilo que nós entendemos como verdade, tirando dela as impurezas que deixamos acumular ao seu redor.

Neste exato instante, e especialmente num ano eleitoral como este, há uma infinidade de perfis falsos nas redes sociais e “bots” criados para compartilhar informações falsas. Nós os vimos em ação recentemente no caso Marielle, quando um monte de cristãos passaram adiante a informação falsa de que ela era mulher de um traficante e o fizeram sem nem pensar duas vezes, afinal, estavam diminuindo a morte de uma mulher negra, lésbica e esquerdista. E, contudo: “Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade” (I João 2:21). Nenhuma.

Cheque os fatos e fique do lado da verdade, lembrando que ela é uma pessoa.


Marco Aurélio Brasil (via Nova Semente)

Guerra Finita – spoiler dos heróis normais


Super-heróis dão dinheiro, muito dinheiro.
Em 2017, as bilheterias atingiram cinco bilhões de dólares ganhos apenas com as produções cinematográficas sobre eles. Desde a última década, quando a Marvel migrou dos quadrinhos para as grandes telas, seu faturamento ultrapassou cifras estratosféricas. Não é para menos que, após muitas franquias de personagens isolados, finalmente, surgisse uma explosão demográfica de super-heróis se apinhando no último lançamento hollywoodiano: o filme Guerra Infinita.
Na verdade, em algum momento da vida, todos já nos deparamos com nossa imaginação voando solta – literalmente voando. Quem nunca se viu numa capa vermelha, em um carro supersônico ou com poderes extraordinários, que atire a primeira pedra. Porque o ser humano se fascina com o impossível, encanta-se com o imponderável e paga para ser sabatinado pelo sobrenatural.
Quer ver algo curioso? De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Barna no final de 2017, o número de ateus entre adolescentes dobrou se comparado com outras faixas etárias. Ou seja, sendo um dos principais públicos-alvo de Guerra Infinita, quanto menos os millennialscreem em Deus, mais se interessam por super-heróis. Dando as costas ao teísmo, suas criaturas estão preferindo eleger divindades imaginárias. Isso é tão intrigante que nos obriga à atenção imediata.
Por que nos projetamos tanto ao que se mostra Onipotente? E por que nos seduzimos pela imbatível e épica salvação da humanidade? Porque creio ser a maior prova de que somos criaturas elaboradas cuidadosamente por um Criador. Só que, infelizmente, desde a serpente traiçoeira prometendo um paraíso de papelão, a contrafação do mal sobre o bem se tornou corriqueira.
Eu também gosto de histórias! #quemnunca? Mas esta avalanche de entretenimento construído no heroísmo lendário periga sabotar as melhores e maiores histórias do Universo. Todas elas estão agrupadas e acessíveis no mais fascinante livro de super histórias: a Bíblia. E o melhor de tudo? Elas são absolutamente reais, críveis e divinas. Além disso, a Palavra de Deus apresenta, desde a primeira letra à última palavra, uma Guerra Finita – e com seu prazo de validade vencido. Como assim? O colapso universal chamado pecado já tem seu extermínio anunciado por meio do maior spoiler de um final feliz que já existiu: Jesus na cruz do Calvário.
Quer mais? Existem destaques incríveis beneficiando os heróis bíblicos, ao contrário das miragens da Marvel:
Heróis bíblicos são possíveis. Além de humanos, de Pedro a José, ou Daniel a Ester, todos revelam a dependência de Deus como fórmula não secreta para seu êxito. Isto também está ao alcance de todos nós. Já leu Filipenses 4:13?
Heróis bíblicos não são super. A Bíblia é realista demais para não disfarçar as lutas, pecados, quedas e vales dos muitos que por lá desfilam. Jacó no Jaboque? João Batista angustiado na prisão? Sansão dando muito mais que uma criptonita de mão beijada para Dalila? E Moisés espancando a rocha? A lista é grande. Não é para menos que, em Romanos 7:24 e 25, um “quase-super-Paulo” declare sua completa falibilidade humana e absoluta dependência de Cristo.
Heróis bíblicos são mortais. Nem 1% deles alcançaram a imortalidade. Já pensou nisso? Além de Enoque, Elias e Moisés, todos os outros nasceram, viveram, ousaram, envelheceram e morreram. Neste ciclo indesejável, porém realista da vida humana, a nossa mortalidade nos iguala. É o que está em Salmos 89:48. Mas isto também é um alento saudosista de esperança capaz de nos lembrar do verdadeiro destino eterno que nos aguarda (Apocalipse 21:4).
Heróis bíblicos são dependentes. Nenhum, sequer, dos grandes exemplos bíblicos se fez sozinho. Todos deixaram bem clara a verdadeira fonte de sua força imbatível: o poder de Deus. Não foram frutos de um acaso que lhes beneficiou com poderes acima dos outros, mas resultaram da providência divina, lhes abençoando enquanto permaneceram no Senhor. Em I João 4:4 você pode confirmar isso!
Heróis bíblicos usam roupas normais. Sem capas mágicas, máscaras de disfarce ou armaduras contra raios cósmicos, os grandes nomes da Bíblia faziam da normalidade sua maior proximidade com as pessoas. O maior capítulo sobre os heróis bíblicos está em Hebreus 11. É incrível como seres comuns puderam ousar tanto! José, Eliseu, Davi, Noemi, Débora e tantos outros fizeram coisas extraordinárias com um visual ordinário. Vestido de um mero tisbita, Elias frustrou o rei; Jonas decepcionou os ninivitas, e Paulo surpreendeu os gregos. Para que parecer sobre-humano se o poder não é humano?
Heróis bíblicos não salvam a humanidade. Termino com esta, a mais importante. Se o entretenimento cinematográfico faz de um super-herói o salvador do mundo, a Bíblia mostra o contrário com seus heróis da fé. Todos, da sua maneira, sem exceção, apontaram para o verdadeiro Redentor do Universo: Jesus Cristo. Atos de heroísmo bíblico cintilam pelas páginas sagradas. Tudo profetizando ou relembrando a maior ação sobrenatural de salvação da humanidade expressa no Deus-Homem estirado na cruz suja do sangue de todos nós. Como termina tudo? O grande final desta batalha épica está na Bíblia: Apocalipse 1:5. Só Jesus vence o mal, porque já o venceu.
Portanto, que venham os créditos finais! Exatamente onde os nomes de atores e atrizes, absolutamente humanos, confirmam que tudo não passa de imaginação fantasiosa. Afinal, é o poder da sétima arte. Mas o importante será lembrar sempre que criaturas jamais serão capazes de se tornar poderosas como o Criador. Além disso, e mais interessante ainda, depois da lista interminável de nomes falíveis (como o meu e o seu, estampados lá!) – e só para quem ficar até o fim da história -, uma revelação surpresa será exibida na tela dos nossos sonhos:
A Guerra é Finita. Mas, com Deus, sua felicidade será ETERNA.
Fonte: noticias.adventistas.org

9 atividades simples para prevenir doenças mentais

As doenças mentais aumentaram de maneira alarmante nos últimos cem anos. Por exemplo, a depressão, ansiedade, dependência química ou os efeitos do estresse psicológico. Esse crescimento dos transtornos da mente tem relacionamento com a genética e ainda mais com o estilo de vida e atitude mental. Promover a saúde mental e prevenir os transtornos da mente pode ser alcançado evitando emoções desagradáveis (ódio, medo, inveja, raiva, frustração, pessimismo, tristeza, impaciência, desesperança, etc.) e centralizando-se nas prazerosas. Essas constituem um escudo protetor contra os desequilíbrios mentais e emocionais. Qualquer pessoa consciente desse processo pode fazer uso desse recurso. Pratique estas atitudes:

1. Seja otimista
Quando alguma coisa sair errada com você, pense nas possíveis soluções, não apenas em dados desesperadores que impeçam a superação do assunto.

2. Fortaleça sua autoestima
Ao se sentir inferior, você está diminuindo suas “defesas” contra as doenças mentais. Desenvolva o hábito de cada dia nutrir mais segurança naquilo que faz. E quando conseguir sucesso em algum empreendimento, não tire o mérito que lhe corresponde.

3. Mantenha-se ativo
Dedique tempo necessário ao seu trabalho. Depois, no horário do descanso, procure fazer outra atividade de natureza distinta (se seu trabalho é sedentário, pratique esportes ou realize exercícios físicos). Se uma atividade não o agrada, tente fazer outra, mas evite ficar em casa sem fazer nada.

4. Enfrente a culpa
Se você tem sentimento de culpa, fundado ou infundado, procure agir rapidamente, pois esse sentimento é perigoso para a saúde mental. Se falou ou fez algo que magoou outra pessoa e a lembrança do fato relembra sua culpa, fale com a pessoa ofendida. Peça perdão com sinceridade e humildade. Certamente, ela aceitará suas desculpas e a situação será resolvida.

Às vezes, a pessoa ofendida não tem disposição para aceitar suas desculpas. Nesse caso, peça auxílio a Deus e confesse sua culpa. A Bíblia diz que “se confessarmos nossos pecados [culpas], Ele [Deus] é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9).

5. Cuide de sua saúde física
A saúde física e mental mantêm uma relação muito íntima. Se você sofrer mal-estar físico não gozará de bem-estar mental. Portanto, é necessário manter a saúde no seu melhor estado.

• Esteja atento à sua dieta. Coma alimentos o mais natural possível. Produtos de origem animal, em sua grande maioria, não são necessários e geralmente são prejudiciais à saúde.

• Faça exercício físico. Faça um programa regular de exercício físico, com algum esporte ou outra atividade. Se não puder fazer exercício que exija muita energia, procure caminhar.

• Cuide de seu descanso noturno. Durma pelo menos sete a oito horas diariamente.

• Evite substâncias químicas. As drogas, álcool e, inclusive, o café alteram o sistema nervoso central e o estado de ânimo. Qualquer planejamento de prevenção ou cura de problemas mentais deve eliminar completamente o uso dessas substâncias.

6. Seja humanitário
Participe de algum plano de apoio aos desamparados ou pessoas necessitadas.

7. Mantenha uma atitude confiante
É uma das medidas mais proveitosas para conservar a saúde mental.

8. Procure ambientes naturais
Os transtornos mentais encontram sua base de desenvolvimento em ambientes urbanos, enquanto a saúde integral se desenvolve em meio à natureza.

9. Inclua em sua vida o aspecto espiritual
A dimensão espiritual pode ser fortalecida por meio da música, meditação, reflexão na vida de personagens exemplares; mas a espiritualidade mais completa é alcançada através da experiência religiosa na qual, pela fé, se admite a existência de Deus. Não de um deus cruel que se alegra com o castigo e sofrimento de suas criaturas, mas um Deus amoroso que ouve a responde às orações de Seus filhos. Por meio da oração e aproximação com Deus, você obterá tranquilidade e paz mental.

Julián Melgosa é psicólogo (via Revista Vida e Saúde)


Nota: As doenças de origem emocional têm se tornado epidêmicas. Isso se deve às condições inerentes às pessoas e também ao ambiente degradado e relações interpessoais complicadas que caracterizam os tempos em que vivemos. Os fatores agressivos ou estressantes são cada vez mais poderosos, cobrando de nós uma importante capacidade e energia para compreender, avaliar e gerenciar as exigências ou dificuldades, antes que se transformem em problemas, preocupações, angústia, medo ou violenta depressão. E o que fazer se algum desses sintomas ou doenças emocionais já faz parte de sua vida? Além de tudo o que a medicina, a psicologia e a psiquiatria podem realizar, estão o poder de Deus e o Seu desejo de que sejamos felizes. Ele não somente tem dado conhecimento a muitos profissionais da saúde como, de forma especial, tem instruções importantes para nós, as Suas criaturas. Inspirada por Deus, Ellen G. White defendeu conceitos revolucionários para a época em que viveu, relacionando fatores e propondo soluções que hoje são endossados pela ciência mais avançada. Este material está disponível no excelente livro Como lidar com as Emoções de sua autoria. A revista Fique Leve também é um excelente material de apoio que traz orientações sobre saúde física, mental e espiritual. Para baixá-la, clique aqui.

Fonte:
https://megaphoneadv.blogspot.com.br/

Programa "É de Casa" da Globo mostra ação da Missão Calebe


Assista abaixo a reportagem feita pela apresentadora e jornalista Patrícia Poeta no Programa É de Casa,da Rede Globo, exibido no último sábado (3). A matéria mostrou voluntários adventistas do projeto Missão Calebe construindo uma casa para a professora Luciane em Curitiba.

 


Projeto Missão Calebe é um programa voluntário, serviço social e testemunho que desafia os jovens adventistas a dedicarem suas férias ao evangelismo em lugares onde não há presença adventista, para fortalecer as congregações pequenas e conquistar novas pessoas para o reino de Deus. Ele se tornou o maior movimento de jovens dos últimos tempos. Não há dúvidas de que o programa é a estratégia de Deus para integrar a juventude no evangelismo.

O DIÁRIO DE UMA PAIXÃO


“Em tempos de miséria e sofrimento, te abraçarei, darei aconchego, farei de sua dor minha dor. Quando você chora, eu choro; quando você sofre, eu sofro. Juntos, tentaremos conter a torrente de lágrimas e desespero, superar os mistérios da vida.” (O Diário de Uma Paixão)

Allie e Noah são os protagonistas desse filme, já viu? É aquela velha história: duas pessoas distintas que se conhecem, se apaixonam e enfrentam as dificuldades da vida juntos. O Noah, em um dado momento, reforma uma casa e oferece a Allie como prova do seu amor por ela.
E como uma fã declarada dos filmes de água com açúcar, me deparei lembrando dessa história. E, talvez você queira ler o que eu entendi desse filme. E aí? Vamos? Eu te prometo que não será nada clichê e você vai gostar – mesmo que no fundo do seu coração você prefira filmes de guerra, de corridas, ou de mulheres empoderadas e que mudam o mundo. Allie mudou o mundo do Noah, e isso é suficiente para analisarmos mais de perto essa história que já fez milhões de pessoas chorarem (a autora desse artigo está inclusa nessa contagem).
Ele, Noah, constrói e reforma uma casa. Mas o que de fato seria uma casa para nós? Não tem como cada um construir uma casa para a pessoa amada, não teria espaço suficiente. Concorda? Então, vamos entender casa nesse texto como coração, aquilo de mais precioso que você tem aí dentro de você.
A casa é um lugar nosso, particular. Transmite liberdade e aceitação. É o ambiente de acolhimento, de entrega. Se a sua vontade é ter alguém para compartilhar a vida e viver momentos preciosos juntos, já te adianto que o seu coração precisa ser casa.
É necessário, no entanto, que algumas reformas sejam feitas. A poeira precisa ser tirada, móveis precisam ser transformados ou mudados de lugar. Limpar o ninho, para que haja espaço para coisas novas surgirem e decorarem o espaço. É proteger o coração.
“Sobre tudo o que se deve guardar, guarde o seu coração…” (Provérbios 4.23)
Viver cada dia com os pensamentos limpos, com perdão, com misericórdia. Até que a casa esteja cheia de coisas que transbordem em outras pessoas. É permitir que o passado seja apenas lembrança, superar o que não combina mais com as cores das paredes da sala de estar.
Nem sempre as histórias da tela do cinema acontecerão – acredite em mim. E está tudo bem. Proteja seu coração contra essas altas expectativas. Não é esse nosso objetivo como equipe de colunistas do EEE. Temos orado para que cada coração encontre uma casa para repousar e que na mesma medida, também seja casa.
Mas há de se dizer que não será tão fácil. Projetos e reformas levam tempo. E por vezes, podem doer. Entretanto,  a dor não é maior do que a glória que será revelada (Romanos 8.18). Lembre-se que ela é necessária para que apreciemos a vista, a vida e os relacionamentos.
Então, mãos à obra! Hoje é um novo dia para cuidar do seu coração, não desanime. Equipe-se com os materiais necessários para a reforma e tenha coragem para os desafios que virão. Muita coisa terá que sair do lugar – talvez fique bagunçado por um tempo. Mas permanecerá a verdade que era para permanecer.
Fonte: http://www.euescolhiesperar.com

CARNAVAL: Quando DEUS diz NÃO, É NÃO!


Uma parte do Brasil dá a impressão de tentar fugir do estereótipo de país do Carnaval, mas, na prática, a festa continua mais popular do que nunca e com patrocínio público e privado que lhe dá longevidade. Nos últimos anos, a participação de entidades e igrejas cristãs parece ter aumentado nesse que se transformou em um negócio lucrativo para muitos. E qual é a posição bíblica a respeito do Carnaval? Há algum tipo de aprovação, da parte de Deus, para a realização e participação nessa festa? É importante ressaltar que aqui não entro no mérito sobre a atitude individual de cada pessoa em relação a isso. Até porque as pessoas são absolutamente livres para fazer o que desejam. Mas procuro motivar a uma reflexão rápida sobre a origem da festividade e sua relação com a Bíblia.

Antes de mencionar a Bíblia, é prudente compreender a história do Carnaval e o que hoje essa festa representa no Brasil. Segundo alguns sites de história, a origem do carnaval é desconhecida. Há os que atribuem a origem dessa festa aos cultos agrários realizados pelos povos primitivos, dez mil anos antes de Cristo, quando esses povos celebravam as boas colheitas com cânticos e danças. Outros atribuem às festas em homenagem a deusa Ísis e ao boi Ápis, no Egito antigo, ou ainda na Grécia e Roma antigas.

Segundo o Guia do Estudante da Abril, voltado, portanto, a quem estuda, “eram grandes festejos pagãos, cheios de comida e bebida, para comemorar colheitas e louvar divindades e ocorriam entre novembro e dezembro”. O site Brasil Escola, também referência para pesquisas, informa que “o carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados dos anos 600 a 520 a.C. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Posteriormente, os gregos e romanos inseriram bebidas e práticas sexuais na festa, tornando-a intolerável aos olhos da Igreja”. Na edição de 2002, a revista Superinteressante divulgava que “só no século VII, na Grécia, o Carnaval foi oficializado como festejo à honra de Dionísio, deus do êxtase e do entusiasmo. A partir disso, os carnavais passaram a incluir orgias sexuais e etílicas – uma característica que chegou ilesa aos dias de hoje”. E a Igreja Católica, que inicialmente combatia os festejos carnais, acabou incorporando o feriado ao seu calendário oficial e o Carnaval passou a ter, de certa forma, um aval religioso também.

Conceito bíblico
Basta perceber, nos textos sobre a história do Carnaval, as palavras-chave mais usadas para se ter uma noção do conceito que caracteriza a festividade. Termos como pagão, orgia, bebidas e prazer dão uma ideia bem definida do que se trata, em essência, a festividade.

Na Bíblia, Deus não aprova práticas que desvirtuem o casamento ou a sexualidade. O sexo foi estabelecido no Éden quando Deus uniu homem e mulher como uma só carne e não deu margem para que fosse praticado de maneira despreocupada ou inconsequente. Pelo contrário. Em toda a trajetória do povo de Israel, o Senhor deixou claro que um dos segredos do êxito estaria em seguir os conselhos divinos e fugir do mau exemplo de nações vizinhas quanto à adoração de vários deuses e tudo que isso acarretava como orgias e bebedeiras. Aliás, a embriaguez que leva a uma dificuldade de racionalmente estar em contato com Deus, por causa da alteração fisiológica, também não tem a aprovação divina. Os episódios que envolveram Noé, Ló, o rei Elá e outros demonstram claramente que o uso de bebidas alcoólicas em excesso não teve bons resultados.

E eu pergunto: o Carnaval mudou muito desde suas origens pagãs romanas ou gregas? Provavelmente não, mas fica para cada um o critério de avaliar isso. Entre as grandes patrocinadoras da festa no Brasil, por exemplo, estão cervejarias e até mesmo o governo faz questão de incentivar muita festa e busca por prazer sensual desde que a pessoa use preservativos para evitar doenças venéreas ou AIDS. Ou seja, orgia, depravação sexual e embriaguez continuam sendo palavras-chave da festa dos tempos atuais.

Testemunho prejudicado
Diante disso, é preciso refletir sobre se há espaço para pessoas cristãs, que dizem seguir os ensinamentos bíblicos, nessa festa popular. O argumento comum de muitos cristãos que vão, até mesmo em blocos organizados, para esse tipo de evento é que estão ali para influenciar, para serem o sal da terra. Só devem refletir de uma maneira mais profunda para entender se o ambiente ali é propício para esse tipo de intenção. Pessoas dispostas a ter o máximo de prazer sensual e carnal, muitas delas entorpecidas pelo uso de substâncias que alteram seu estado normal de consciência, dificilmente conseguirão absorver qualquer tipo de mensagem bíblica que exige a capacidade racional em seu melhor desempenho.

Recordemos que Daniel, o humilde servo de Deus, não se atreveu a ingressar nas festas promovidas pelos monarcas babilônicos a fim de dar qualquer mensagem profética. Seu exemplo, como excelente profissional e fiel temente ao Senhor, falou muito mais alto e não o impediu de dar um testemunho. Mas você não lerá sobre Daniel misturado a uma festa pagã tentando mostrar os ensinos divinos.

O risco de que crianças, adolescentes e jovens participarem desse tipo de festividade precisa ser avaliado com seriedade. Qual é a influência desse ambiente na mente de quem, ou está em formação do caráter (crianças), ou vive conflitos e dramas pessoais, inclusive em relação a sua própria identidade (adolescentes e jovens)? É fundamental pensar sobre isso.

Conduzi-los a um terreno em que são abertamente realizadas práticas contrárias à Bíblia pode significar submetê-los a uma provação que poderia ser evitável. Vai causar a nítida ideia de que, afinal de contas, o pecado não é tão desagradável, visto tanta gente sorrindo. Ainda que, em essência, essa alegria seja passageira e motivada por uma alienação da realidade.

Fico com o conselho de Paulo, que em Romanos 12:1,2 diz “rogo-vos irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com esse século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.

Pessoas que desejam ter uma vida cristã equilibrada deveriam, ao menos, pensar antes de estar em ambientes em que o enfoque é, predominantemente, dar vazão aos desejos. E como o nome da própria festividade sugere, desejos carnais.


Felipe Lemos (via Realidade em Foco)

Respeito é bom e Deus gosta


Vivemos uma época de total desrespeito pela autoridade, seja ela qual for. Filhos têm desrespeitado os pais. Alunos têm desrespeitado professores. Empregados têm desrespeitado patrões. Cidadãos têm desrespeitado seus governantes. O desrespeito tem ido muito além de apenas não acatar as decisões, ele se manifesta em ofensas, agressões, confrontos e, até, ameaças. É sempre bom lembrar que a rebelião contra a autoridade foi o que levou Satanás a ser expulso da presença de Deus e a ser condenado ao lago de fogo e enxofre por toda a eternidade. Insubmissão e desrespeito pelos superiores hierárquicos são consequência de arrogância, postura sobre a qual a Bíblia afirma: 
“Os arrogantes não permanecerão à tua vista; aborreces a todos os que praticam a iniquidade.” (Sl 5:5)
Essa arrogância nada mais é do que sinal de que vivemos os últimos dias, como Paulo profetizou dois milênios atrás: 
“Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.” (2Tm 3:1-5)
Nessa passagem há uma referência direta a um dos Dez Mandamentos, que fala do respeito e da obediência à autoridade paterna: 
“Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá.” (Êx 20:12) 
O século 21 tem sido marcado por uma geração de filhos rebeldes, que destratam pai e mãe, não acatam suas determinações, se consideram independentes daqueles que os criaram. 
"Nestes últimos dias, os filhos se fazem notar tanto por sua desobediência e desrespeito, que Deus os tem observado especialmente, e isto constitui um sinal da proximidade do fim. É um indício de que Satanás tem completo domínio sobre a mente dos jovens. Por parte de muitos, já não há respeito para com a idade." (Testemunhos Seletos 1, p. 76)
Não é de se estranhar, portanto, que o desrespeito exercido no lar seja repetido em relação a outras autoridades – no trabalho, na igreja, na sociedade, na nova família. E isso é gravíssimo. Se você não tem honrado seu pai ou sua mãe, saiba que incorre em um pecado perigoso – a despeito de eles merecerem ou não o respeito; o mandamento não é condicional.

E aqui chegamos a um ponto essencial. Um dos grandes problemas de nossos dias se refere à ideia equivocada de que só devemos cumprir as ordens divinas “se”. Como assim? “Só vou respeitar meu marido se ele fizer isso e aquilo”; “Só respeitarei meu patrão se…”; “Só respeitarei o governante se…”. Mas a Bíblia não põe “se” nessa história. Devemos honrar pai e mãe independentemente de eles merecerem. As esposas devem se submeter ao marido independentemente de ele amá-las como Cristo amou a Igreja. Os empregados devem obedecer os patrões independentemente de eles serem gente fina. Os cidadãos devem ser respeitosos aos governantes independentemente de concordarem politicamente com suas decisões. O único “se” bíblico à autoridade é caso ela esteja obrigando você a fazer algo que contraria a vontade de Deus. Assim, não devem ser acatados arbítrios, por exemplo, de maridos que propõem práticas sexuais ilícitas, patrões que exigem de você atitudes fraudulentas ou desonestas no trabalho, leis que obrigam a fazer o contrário do que está nas Escrituras. A Lei de Deus sempre vem antes da lei dos homens, justamente porque sua autoridade é superior.

Mas nada justifica o desrespeito. Cristo demonstrou isso na prática. Repare que Jesus em momento algum de seu julgamento desrespeita Pilatos ou os mestres da lei e os sacerdotes. Esse é o xis da questão. Nossa postura deve ser sempre de muito respeito. [...] Você quer agir conforme a vontade de Deus, mas não está satisfeito com o governo? Então, o que você deve fazer é, primeiro, orar:
“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador.” (1Tm 2:1-3) 
Em seguida, pode fazer duas coisas: manifestar-se de forma pacífica e/ou expor seu protesto nas urnas, por meio do seu voto.
“O Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos para o Dia de Juízo, especialmente aqueles que, seguindo a carne, andam em imundas paixões e menosprezam qualquer governo. Atrevidos, arrogantes, não temem difamar autoridades superiores, ao passo que anjos, embora maiores em força e poder, não proferem contra elas juízo infamante na presença do Senhor. Esses, todavia, como brutos irracionais, naturalmente feitos para presa e destruição, falando mal daquilo em que são ignorantes, na sua destruição também hão de ser destruídos.” (2Pe 2:9-12)
Repare que Pedro não coloca nenhum “se” ao que diz aqui. Parece que muitos cristãos que defendem (e/ou praticam) a agressão, a ofensa e o desrespeito à autoridade se esquecem de uma verdade universal: 
“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela, visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal. É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência. Por esse motivo, também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo, constantemente, a este serviço. Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra.” (Rm 13:1-7)
Meu irmão, minha irmã, a Bíblia é claríssima. O respeito à autoridade é um princípio que permeia as Escrituras desde Gênesis até Apocalipse. O conceito do respeito aos hierarquicamente superiores está presente o tempo todo na Palavra de Deus, da desobediência de Adão, no Éden, até o anjo que não permite que João se prostre diante de si. Outro princípio é o da paz, que é uma das virtudes do fruto do Espírito e é uma qualidade de pessoas que Jesus apontou como bem-aventuradas – prova de que devemos sempre buscar promover a paz. Por fim, o principio do amor ao próximo tem de estar presente em cada atitude nossa. Portanto, você sempre deve se perguntar, quando tiver alguma dúvida sobre seu posicionamento em relação a alguma autoridade: a forma como estou agindo condiz com os princípios do respeito, do amor e da paz? Se perceber que não, não é bíblico.
"Alguns de nossos irmãos têm escrito e dito muitas coisas que são interpretadas como contrárias ao Governo e à lei. Está errado expor-nos dessa maneira a um mal-entendido geral. Não é procedimento sábio criticar continuamente os atos dos governantes. A nós não nos compete atacar indivíduos nem instituições. Devemos exercer grande cuidado para não sermos tomados por oponentes das autoridades civis. Certo é que a nossa luta é intensiva, mas as nossas armas devem ser as contidas num simples 'Assim diz o Senhor'. Nossa ocupação consiste em preparar um povo para estar de pé no grande dia de Deus. Não devemos desviar-nos para procedimentos que provoquem polêmica, ou suscitem oposição nos que não são da nossa fé. Não é exigido de nós que desafiemos as autoridades." (Testemunhos Seletos 3, p. 45)
Discordar não é pecado. Manifestar insatisfação não é pecado. Mas isso deve ser feito com mansidão e honra – com qualquer um e em qualquer circunstância. O Sermão do Monte deixa isso extremamente evidente. Gostaria de lembrar que eu e você erramos em nossas ações todos os dias. Apesar disso, Deus não nos tratou como merecíamos, mas enviou Jesus para morrer pelos nossos erros.
"Deixemos inteiramente com Deus o assunto de condenar as autoridades e governos. Com humildade e amor, defendamos, como sentinelas fiéis, os princípios da verdade tal como é em Jesus." (Testemunhos Seletos 3, p. 48)
Que estendamos a todos a mesma graça que o Senhor manifestou a nós. Fora disso não há cristianismo.
"Se quisermos que os homens sejam convencidos de que a verdade que cremos santifica a alma e transforma o caráter, não estejamos continuamente sobre eles lançando veementes acusações. Se o fizermos, obrigá-los-emos a deduzirem que a doutrina que professamos não pode ser cristã, pois não nos torna bondosos, corteses e respeitosos. O cristianismo não se exterioriza em acusações violentas e condenação." (Testemunhos Seletos 3, p. 47-48)
Paz a todos vocês que estão em Cristo,


Maurício Zágari (via Apenas)